''Reajuste da Vergonha'' gera protestos contra governador Reinaldo Azambuja

Manifestação gerou abertura de sindicância na corregedoria da PMMS

Da Redação


O chamado ‘’Reajuste da Vergonha’’, de 2,94% aos policiais e bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, rendeu novos protestos contra o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Para mostrar a insatisfação da categoria, a associação que os representa espalhou diversos outdoors por Campo Grande, com a frase: “Governador que não cumpre a palavra não merece o meu voto”. 

O reajuste, bem abaixo da inflação no período, foi considerado ‘’irrisório’’ pelos militares, que cobram um tratamento igualitário em comparação à Polícia Civil, que obteve 7% de aumento. 

“O governador Reinaldo Azambuja oficializou, esta semana, o reajuste da vergonha: 2,94%, concedido unilateralmente. O irrisório aumento foi dado sem anuência da categoria, que, em assembleia geral, cobrou tratamento igualitário com a Polícia Civil. Após a categoria rechaçar a proposta do Governo, que estava na casa dos 5%, e iniciar um novo aquartelamento, cobrando os mesmos 7% da Civil, o Governo encerrou o diálogo e concedeu apenas 2,94%”, postaram os representantes no Facebook institucional da associação.

A atitude resultou na criação de uma sindicância contra o presidente da entidade, o soldado QPPM RR, Edmar Soares da Silva, para “esclarecer pormenorizadamente todas as circunstâncias e ainda, as responsabilidades, devendo ao final, emitir Parecer conclusivo quanto à existência ou não de irregularidades administrativas, bem como, se houver, apontar indícios de crime de natureza Militar, de crime comum e/ou de transgressão disciplinar”.

A sindicância é assinada pelo corregedor-geral da PMMS, Marcelo Gomes Lopes, que justifica a abertura alegando que o outdoor é “ofensivo ao Exmo. Sr. Governador”.

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