Mulher contesta versão da Polícia Militar que não tinha medida protetiva
Caso ocorreu no sábado (9), a mulher foi encaminhada à Delegacia por falso depoimento enquanto o autor foi soltoUma mulher, de 29 anos, que possui medida protetiva contra o ex-marido, com o qual tem um filho, acabou se desentendendo com a Polícia Militar porque solicitou a guarnição por causa de uma perturbação do autor, mas não conseguiu apresentar o documento que garantia a distância do homem.
O fato ocorreu no sábado (9), Pamela da Silva Martins, acionou a Polícia Militar, mas antes que a guarnição chegasse ela saiu com as crianças, pois segundo ela, o seu ex-marido estava na casa, embriagado e a perturbando, o que gerou uma briga.
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No local indicado, os policiais foram recebidos pelo homem que passou a relatar que houve uma discussão com sua companheira, mas nervosa tinha saído de casa. Relatou ainda que estaria convivendo com a mulher há mais de 30 dias e que ela foi ao Fórum retirar a medida.
Aos militares, Pamela garantiu que tinha medida protetiva, que tinha interesse em representar contra o suspeito e que estava na casa de uma amiga no bairro Ulisses Pinheiro. Os policiais solicitaram para a mulher permanecer no local, que estavam prendendo o companheiro e ambos iriam para a Delegacia de Polícia, para formalizar o boletim de ocorrência.
Como a vítima não encontrou o documento da medida protetiva, foi encaminhada para a Delegacia por falso depoimento, enquanto o autor foi solto. "Um dos policiais disse que eu estava fazendo ele de palhaço, mas na verdade eu que fiz esse papel, pois passei por mentirosa", contou Pamela.
Pamela procurou a Delegacia de Polícia Civil nesta segunda-feira (11), de posse da medida protetiva.
Em contato com o 8º Batalhão de Polícia Militar, a reportagem foi informada que o caso ainda formalmente não havia chegado, mas assim que for repassado, o comando vai tomar providências.