Em Rio Verde, Polícia Civil prende suspeito de ameaçar e incendiar casa da ex-convivente

Da Redação


Um homem de 28 anos, foi preso pela Delegacia de Polícia Civil de Rio Verde de Mato Grosso, cidade que fica ao norte do Estado, com mandado de prisão preventiva por ter ameaçado e incendiado a casa de sua ex-convivente no início deste mês. A vítima compareceu inicialmente na Delegacia em duas oportunidades, onde registrou os crimes de furto e ameaça supostamente praticados pelo autor, solicitando, na oportunidade, as medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha, de modo a afastar o agressor de sua vida.

Após alguns dias, foi surpreendida com a sua residência em meio ao fogo, que teve toda estrutura prejudicada, com risco de desabamentos, além de ter perdido diversos pertences em razão das chamas.

O incêndio estava se alastrando e podia alcançar as propriedades vizinhas, mas foi controlado a tempo por populares que tiveram auxílio do caminhão pipa da Prefeitura. A Perícia Criminal foi acionada, constatando sinais de que o início teria sido criminoso.

Toda a investigação apontava para o investigado, que não aceitava o término do relacionamento e continuava a perturbar a vítima, descumprindo as medidas de restrição impostas pelo juiz. Quando questionado a respeito dos fatos, negava veemente ter sido o responsável pelo crime e sustentava que sequer teria se aproximado da casa naquele dia.

Contudo, no decorrer das diligências, o SIG (Setor de Investigação Gerais) conseguiu obter imagens do acusado próximo do local do crime e no horário de início das chamas, desmentindo o seu álibi apresentado na Delegacia de Polícia.

Assim, com base nos elementos de convicção colhidos, a autoridade policial responsável representou pela prisão preventiva do investigado, sendo esta imediatamente determinada pelo Poder Judiciário.

No momento, o indivíduo encontra-se preso e aguarda vaga no sistema prisional, devendo responder pelos crimes de furto, ameaça, incêndio e descumprimento de medidas protetivas de urgência, cujas penas máximas podem ultrapassar 12 anos de reclusão.

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