Jovem que assassinou diretor a tiros em 2012 é morto em Casa Verde

Jonas Lázaro Gonçalves Bonfim, de 26 anos, morreu durante intervenção policial

Da Redação


Jonas Lázaro Gonçalves Bonfim, de 26 anos, natural de Bataguassu e morador em Nova Casa Verde, distrito a 56 quilômetros de Nova Andradina, morreu na madrugada desta quarta-feira (19). Ação que levou o jovem a morte, segundo informações preliminares, foi durante uma intervenção policial de combate ao tráfico de drogas.

A dinâmica do ocorrido ainda está sendo apurada pela Polícia Civil, mas a princípio o rapaz foi socorrido para o Hospital Regional, mas não resistiu. Ele teria reagido durante buscas na borracharia onde trabalhava.

Desde a madrugada a Polícia Civil e Militar estão em Casa Verde apurando o caso. Logo pela manhã, a Perícia Criminal estava no local do fato, que fica na avenida Nova Andradina, via paralela a MS-134.

O Jornal da Nova acompanha o caso e trará mais informações no decorrer do dia.

Jonas Lázaro Gonçalves Bonfim, de 26 anos, natural de Bataguassu e morador em Nova Casa Verde - Arquivo/Jornal da Nova/18/06/2014

Quem era Jonas

Jonas executou a tiros o professor e diretor Delmiro Salvione Bonin, de 55 anos, no dia 28 de junho de 2012, chegou a ficar custodiado e saiu dia 17 junho de 2014, da Unei (Unidade Educacional de Internação) Laranja Doce de Dourados.

O acusado na época do crime era menor de idade, e foi apreendido no dia 2 de julho de 2012, antes de completar dois anos na Unei, ele foi liberado pelo Juiz da Unidade Educacional por bom comportamento entre outras exigências durante sua internação, onde passou por avaliações psicológicas.

O caso

O estudante na época com 16 anos, teria efetuado 5 disparos de arma de fogo contra o diretor da Escola Municipal Luis Claudio Josué, localizada no distrito de Nova Casa Verde, o professor Delmiro Salvione Bonin, que foi socorrido até o Hospital Cassems em Nova Andradina, mas não resistiu.

Na madrugada do dia (2) de julho de 2012, o menor se entregou na Delegacia de Polícia em Nova Andradina e na hora de sua entrega teria dito que se entregou para “consertar o erro de ter matado o diretor”, ainda segundo o adolescente, ele disse não sabia o nome de Delmiro, só sabia que era o diretor da escola.

Ainda segundo relato do menor, ele teria praticado o crime, por que no mês de março daquele ano, teria desferido uma facada em um aluno, depois disso ele não mudou de escola, mas de horário, de manhã para o período vespertino, e ficou definido que ele teria que estudar, mas não soube dizer quem teria definido e quando voltou a estudar, segundo o adolescente, os alunos entravam as 11h40, enquanto ele tinha que entrar 12h, segundo ele era determinação do diretor da escola.

O adolescente ainda declarou que não teria gostado da atitude, onde via os alunos entrando e ele ter que ficar esperando o seu horário para entrar, e ainda quando ele iria ao banheiro ou beber água, qualquer dois minutinhos, o diretor não deixava e dizia para ele, “com você não tem mais jeito, vai para a sala de aula” e isso segundo o adolescente, estava lhe estressando.

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