Operação conjunta Paraguai-Brasil destrói 183 hectares de maconha

Da Redação


Pelo menos 183 hectares de maconha, com uma produção estimada de 600 toneladas da droga, foram destruídos nos últimos oito dias em uma operação realizada por autoridades do Paraguai e do Brasil.

A operação, denominada “Nova Aliança XXXII”, envolve cerca de 100 homens da Secretaria Nacional Antidrogas e da Polícia Federal brasileira.

Tropas locais são designadas para tarefas de erradicação em uma área arborizada do departamento de Amambay, na fronteira com o território brasileiro, cuja Polícia Federal apoia o deslocamento de suas contrapartes paraguaias.

O tenente-coronel Aldo Pintos, comandante da Força Especial paraguaia, disse que a operação começou em 16 de maio e terminará na sexta-feira.

Pintos disse que o custo da maconha destruída até agora no Paraguai é de US$ 18 milhões.

 

Ele disse que seu destino final é o Brasil, que tem mais de 212 milhões de habitantes e leva a maior parte da produção de maconha no Paraguai.

Em declarações a jornalistas, ele disse que entre 80% e 90% da maconha cultivada em Amambay é levada para o país vizinho.

Equipes antidrogas paraguaias e membros da Polícia Federal viajaram terça-feira para o bairro Maria Auxiliadora, uma comunidade rural a cerca de 50 minutos por terra de Pedro Juan Caballero, capital de Amambay.

Ações militares e policiais também abrangeram as comunidades de Cadete Calderón e Alpasa.

 

Eles viajam para os campos em dois helicópteros escondidos entre montanhas cada vez mais desmatadas para abrir espaços para plantações de maconha. Eles destroem as lavouras com facões, em turnos diários de cerca de seis horas.

Dois campos foram incinerados na terça-feira, um deles com capacidade para abrigar pelo menos 10 pessoas. As autoridades já destruíram 86 edifícios deste tipo.

As barracas foram construídas com um teto de plástico que protegia algumas camas de madeira. Em seu entorno havia um pequeno fogão, equipamentos artesanais para processamento das folhas e até mesmo mantimentos abandonados.

 

Pintos disse que os ocupantes podem ter escapado ou fugido alertados pelo som de helicópteros.

“Nosso trabalho em si é erradicar todo cultivo ilícito e queimar todos os pertences que encontrarmos na área e, se surgir a situação, prender os responsáveis”, disse o soldado.

Os números das autoridades mostram que 1.022 hectares de plantações de maconha foram destruídos em todo o país desde janeiro, assim como mais de 362 toneladas da droga.

Também foram apreendidos 2.249 quilos de cocaína, com um valor estimado em US$ 15,7 milhões, segundo estatísticas das autoridades. Com La Prensa Latina

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