Policial militar que atuou em Nova Andradina volta a ser preso por tráfico na fronteira

Suspeito, de 41 anos, foi flagrado com 101 kg de maconha em Ponta Porã

Da Redação


O policial militar Nilson Junior Martins, de 41 anos, que trabalhou em Nova Andradina, voltou a ser preso suspeito de tráfico de drogas, na noite desta segunda-feira (5). Ele foi flagrado com mais de 100 quilos de maconha em Ponta Porã.

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Conforme apurou o Jornal da Nova, o policial estava em um veículo Fiat/Uno com placas de Dourados, quando foi abordado por uma equipe da PMR (Polícia Militar Rodoviária) da Base Operacional de Ponta Porã.

 Entorpecente estava em partes ocultas do carro - Foto: WhatsApp/Jornal da Nova

Desconfiados das contradições que o suspeito falava, os policiais realizaram uma vistoria no automóvel e localizaram 101 quilos de maconha, em partes ocultas do Uno, que foram avaliadas em R$ 202 mil.

Diante do flagrante, o suspeito foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde o caso foi registrado. Ele deve ser encaminhado ao Presídio Militar Estadual em Campo Grande.

 Entorpecente estava em partes ocultas do carro - Foto: WhatsApp/Jornal da Nova

Prisão anterior

Dia 8 de fevereiro deste ano, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Três Lagoas flagrou Nilson Junior com 235 quilos de maconha na BR-158, ele transportava o entorpecente em um Fiat/Uno com placas de Nova Andradina.

Na ocasião, ele estava com uma adolescente, de 15 anos. Após preso, Nilson confessou o crime. Ele contou que era usuário de cocaína, ocasionando em problemas familiares, empréstimos e dívidas com pessoas envolvidas no mundo do crime.

Liberdade

Para tentar a liberdade, o advogado de defesa do policial, Pablo Buarque Gusmão, sustentou para a Justiça que Nilson tinha bons antecedentes. "É réu primário, tem bons antecedentes, não se dedica a atividade criminosa e não integra qualquer organização criminosa", ponderou Pablo. Além disso, Nilson havia passado por uma cirurgia recente.

 Flagrante ocorrido em 8 de fevereiro em Três Lagoas - Foto: Arquivo

Diante das alegações, a Justiça considerou que Nilson "violou seus deveres funcionais e abalou sobremaneira a ordem pública pela qual deveria zelar". No entanto, também levou em conta as alegações da defesa. "O acusado não registra antecedentes. Não há elementos nos autos a aferir com profundidade a conduta social nem a personalidade do denunciado. As circunstâncias já integram o tipo penal em apreço e as consequências do crime não foram graves, uma vez que as drogas foram apreendidas pela autoridade policial".

A pena foi fixada em dois anos e quatro meses de prisão, em regime aberto, também ao pagamento de 32 dias-multa. Nilson está ativo no quadro de servidores da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).

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