Defron prende empresário suspeito de tráfico quando fugia para o Paraguai

Da Redação


Na terça-feira (8), empresário Valmir Ribeiro Alano, de 44 anos, do ramo de transportes em Dourados, foi preso pela Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira). Ele é investigado por tráfico de drogas e foi detido em Ponta Porã, tentando fugir para o Paraguai.

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Conforme as informações da Defron, na terça agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão. Um foi cumprido na Vila Cuiabá e outro no Jardim São Pedro, na casa e empresa do suspeito, em Dourados.

O empresário não foi localizado e tinha contra ele mandado de prisão preventiva. Então, ele foi localizado já por volta das 16h, em fuga, em Ponta Porã. Ele foi interrogado e indiciado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.

 O empresário douradense Valmir Ribeiro Alano, preso por tráfico - Foto: Divulgação

Investigação

As investigações sobre o empresário iniciaram-se no mês de julho deste ano e posteriormente foi robustecida pela apreensão de 5,620 quilos de maconha no dia 5 de setembro passado, por volta das 11h25, no município de Dourados, numa operação conjunta desenvolvida pela Defron e pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira).

Nesta ocasião um homem, de 46 anos, conduzia o caminhão “caçamba” Mercedes Benz/L 1620, na cor branca, carregado aparentemente com areia, no entanto, embaixo de uma fina camada do material estava o entorpecente. Ele foi autuado em flagrante pela Defron pelo crime de tráfico de drogas e as investigações prosseguiram visando angariar mais elementos contra o empresário que contratou esse motorista.

 

A partir desse ponto, a investigação demonstrou que o empresário, estabelecido no município de Dourados, utilizava sua empresa de transportes para trasladar o entorpecente do município de Ponta Porã até a cidade de Dourados para depois seguir viagem para outros Estados da Federação. Esse grupo criminoso utilizada geralmente o mesmo “modus operandi”, qual seja, transportar várias toneladas de maconha em caminhões “caçambas” escondidas embaixo de uma fina camada de areia, pedra e restos de asfaltos, isso para dificultar a fiscalização das forças policiais. Diante de todo o material investigativo produzido, representou-se por sua prisão e pela expedição dos mandados de busca e apreensão domiciliar, todos cumpridos na terça.

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