Wrestling de MS fecha temporada com 16 medalhas na etapa Centro-Oeste do Circuito Nacional

Mato Grosso do Sul encerrou a temporada 2022 do wrestling (luta olímpica) em alta. Na última competição do ano, a etapa Centro-Oeste do Circuito Nacional de Wrestling, os atletas sul-mato-grossenses faturaram 16 medalhas, sendo 15 ouros e um bronze. Para participar do campeonato, sediado em Cuiabá (MT) no último sábado (10), a delegação teve o apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte).

Com lutas no Ginásio Aecim Tocantins, a competição, organizada pela Confederação Brasileira de Wrestling (CBW), reuniu atletas de cinco classes etárias: infantil, sub-15, sub-17, sub-20 e sênior (adulto), nos estilos livre (masculino e feminino) e greco-romano (masculino). Além dos estados da região, a etapa recebeu lutadores de Alagoas, Amazonas, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo.

Mais do que medalhas, o evento contou pontos importantes para o ranking nacional, que apontará os melhores de cada classe etária e categoria de peso, além dos atletas postulantes a integrar o programa Bolsa Atleta, nos níveis estadual e federal. A equipe sul-mato-grossense foi composta por 13 atletas, comandados por Agnaldo Pereira dos Santos, beneficiário do Bolsa Técnico, programa do Governo do Estado, administrado pela Fundesporte.

As 16 medalhas renderam a terceira colocação geral para Mato Grosso do Sul na competição. Para Agnaldo, o wrestling sul-mato-grossense, mais uma vez, termina o ano como um dos destaques do país. “Foi um ano muito positivo, com muitas conquistas, em que participamos de praticamente todas as competições da Confederação”, destaca o treinador, que desenvolve os treinamentos na academia RA Fitness & Combat, na região Norte de Campo Grande.

“No ano que vem queremos ter presença maciça na seleção brasileira, nas categorias de base e no adulto, participar das competições continentais e perseguir a classificação aos mundiais da federação internacional. Creio que 2023 é o ano para isso, véspera de Olimpíada, e no começo do ano já teremos atletas disputando seletiva nacional para tentar participar torneios qualificatórios pré-olímpicos”, finaliza o técnico.