Policial / Polícia
Psicólogo suspeito de abusar sexualmente de garota de 15 anos em terapia vai responder caso em liberdade
Alvará de soltura foi expedido após audiência de instrução realizada em Fátima do Sul. Além da vítima menor de idade, outras 12 mulheres denunciaram casos de abusos contra o psicólogo
Da Redação
O psicólogo Jorge Zacarias, de 63 anos, vai responder em liberdade sobre o caso onde é réu pela suspeita de estuprar uma adolescente, de 15 anos, durante sessões de terapia em Fátima do Sul. A decisão da Justiça foi expedida em audiência de instrução nesta quinta-feira (15).
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Conforme apurado pelo “G1/MS”, o decreto de liberdade provisória foi expedido pelo juiz da 1ª Vara de Fátima do Sul, Vitor Zampieri. Na decisão, o magistrado determinou que o psicólogo não pode chegar próximo da vítima, deve comparecer ao fórum de Dourados - cidade onde mora - mensalmente e ficou suspenso de exercer a psicologia.
Além da adolescente de 15 anos, mais 12 vítimas procuraram a Polícia Civil para denunciar abusos sexuais. O suspeito estava preso na delegacia de Fátima do Sul desde 13 de setembro.
Suposto uso de hipnose em abusos
De acordo com a Polícia Civil, as 13 vítimas que denunciaram Jorge Zacarias, de 63 anos, por estupro, disseram que o psicólogo às hipnotizavam antes delas serem abusadas sexualmente.
"Conforme os relatos das vítimas que procuraram esta delegacia de polícia afirmavam que ele se utilizava da técnica da hipnose para praticar atos libidinosos", comenta a delegada do caso, Gabriela Vanoni.
Casos
Jorge Zacarias foi preso, em meados de setembro, suspeito de ter abusado sexualmente de uma adolescente, de 15 anos, durante uma consulta. Após a primeira denúncia, outras 12 vítimas denunciaram casos de abuso.
Segundo a delegada titular da Delegacia da Mulher de Fátima do Sul, Gabriela Vanoni, a adolescente compareceu ao departamento de polícia, acompanhada da mãe, e relatou o abuso durante uma sessão de terapia.
Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que o suspeito já havia sido denunciado uma outra vez, em 2013, pelo mesmo crime.
"Ficou nítido que ele cometia esses crimes, inclusive existe indícios de que exista outras vítimas que, pela delicadeza do caso, a vítima não comparece até a delegacia para denunciar", informou a delegada.
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