Operação em MS e mais 7 estados contra megatraficante ligado a facção apreende carros de luxo e joias

Policiais apreenderam 20 carros de luxo avaliados em R$ 10 milhões; operação ocorreu em sete estados e no Distrito Federal

Da Redação


A Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu nesta quinta-feira (4), 20 carros de luxo avaliados em R$ 10 milhões, joias e dinheiro em espécie, durante uma operação contra um grupo suspeito de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em diversos estados. A operação ocorreu em Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Ceará, Minas Gerais e no Distrito Federal.

Os bens foram apreendidos em cinco imóveis de luxo. Entre os itens recolhidos estão veículos das marcas BMW, Jaguar, Land Rover, diversos cordões de ouro, anéis e relógios de ouro, dinheiro em espécie, armas e uma moto importada.

Segundo informações da “Record TV”, a maior parte da operação ocorreu no Ceará, onde o alvo seria um traficante da facção criminosa Comboio do Cão, que tem ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo. O suspeito é natural de Brasília, mas teria patrimônio milionário no Ceará.

Cordões, colares e anéis de ouro foram recolhidos durante operação policial - Foto: Polícia Civil/Divulgação

As investigações apontaram o recebimento de altos valores de contas-correntes de "laranjas" identificadas como “contas-caixa” da facção paulista para a realização da venda de cocaína na capital federal.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo estaria envolvido no transporte de "vultosas quantias" de cocaína da região de fronteira até o DF. A organização teria recebido dinheiro de traficantes do DF, do Entorno e de outros estados.

A operação ocorre com a participação conjunta das Polícias Civis do DF, Ceará, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Receita Federal e uma força-tarefa da Polícia Federal.

Agentes da Polícia Civil em operação contra traficante com ligações com facções - Foto: Polícia Civil/Divulgação

O alvo

O principal investigado já havia sido preso pela Polícia Civil em Brasília quando ainda atuava como "batedor" de carregamentos de drogas. Em 2013, foi preso com mais de mil comprimidos de ecstasy e condenado, com outros quatro traficantes, por tráfico e associação para o tráfico.

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