Homem é condenado a 13 anos e 9 meses de prisão por assassinato em Nova Andradina

Vítima foi morta com 50 golpes de faca em julho do ano passado

Da Redação


Guilherme Nascimento de Souza, de 24 anos, foi condenado a 13 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato de Denis Corrêa de Melo, de 38 anos, ocorrido em julho do ano passado, na Vila Operária, em Nova Andradina. O julgamento aconteceu nesta terça-feira (5), no Tribunal do Júri.

O condenado segundo os autos, desferiu 50 golpes de faca no rosto, corpo e a vítima ainda teve todos seus dentes quebrados.

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Consoante se infere nos autos, na data dos fatos, inconformado com o término do relacionamento com uma mulher, o denunciado, imbuído de seu propósito criminoso, foi até a residência do ofendido, chocou propositalmente o veículo GM/Classic de cor prata, contra o portão, ingressou no imóvel, adentrou no quarto e, na posse de um instrumento contundente, compatível com uma bengala de motocicleta, desferiu diversos golpes na face da vítima.

 Julgamento aconteceu no Tribunal do Júri em Nova Andradina - Foto: Jornal da Nova

Em seguida, Guilherme se apossou de uma faca, com cabo de maneira e desferiu sucessivos e violentos golpes nas costas, nuca e nos braços de Dênis, apenas cessando o intento após a lâmina ficar cravada nas costas da vítima.

Insatisfeito com as facadas já desferidas, o Guilherme foi até a cozinha, pegou outra faca, ajoelhou-se e golpeou a vítima na região da face, do pescoço e peitoral, somando 50 golpes.

Em decorrência das agressões, além das feridas por todo corpo, inclusive no fígado e pulmão, e a perca de dentes, a cartilagem óssea rompeu deixando o coração à mostra. Nesse ínterim, parte da lâmina rompeu no peitoral do ofendido, oportunidade que o acusado se levantou e empreendeu fuga.

 Momento que delegado que presidiu as investigações era ouvido - Foto: Jornal da Nova

Segundo o MPE (Ministério Público Estadual), o crime foi cometido por motivo torpe, por inconformismo no término do relacionamento e o sentimento de posse com relação a mulher.

O delito foi cometido com emprego de meio cruel, já que o acusado, utilizando instrumento contundente e duas facas, desferiu repetidos golpes contra a face, o peitoral e pescoço da vítima, sujeitando-a a grave e atroz sofrimento físico.

Ele fugiu do local, mas foi preso quatro dias depois em Presidente Epitácio (SP), por uma equipe da SIG (Seção de Investigações Gerais) da Delegacia de Nova Andradina.

 Guilherme ouvindo a sentença e ao fundo seus advogados - Foto: Jornal da Nova

O Júri foi presidido pela juíza Cristiane Aparecida Biberg de Oliveira, tendo na acusação o Promotor de Justiça Murilo Hamati Gonçalves e na defesa do réu os advogados Acir Murad, Fátima Gulart Perin, ambos de Presidente Epitácio (SP) e José Francisco Galindo Medina, de Presidente Prudente (SP).

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