Na Delegacia, suspeito de tráfico disse que ele e a jovem teriam usado droga e tomado cerveja, em seguida jovem passou mal

Karina da Silva Macedo, de 23 anos, foi encontrada morta na noite de ontem em Batayporã

Luis Gustavo, Da Redação


Em depoimento na Delegacia de Polícia Civil, Carlos Daniel da Silva Krause, de 24 anos, relatou que ele e Karina da Silva Macedo, de 23 anos, teriam usado cocaína e tomado cerveja, em seguida, a jovem passou mal vindo a óbito. Fato aconteceu na noite desse domingo (30), em uma residência na avenida Antônio Spinosa Mustafá, próximo da Lagoa do Sapo, em Batayporã.

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Consta no boletim de ocorrência, que a Polícia Civil de Batayporã foi comunicada pela Polícia Militar, de que um jovem estaria pedindo por socorro em uma residência e que a ambulância estaria no local. 

Os policiais encontraram o portão da frente da casa, portas da frente e do quarto fechadas, sendo necessário realizar o arrombamento. No interior do quarto foi localizado Carlos Krause, com a mão dentro da boca de Karina.

Karina da Silva Macedo, de 23 anos - Foto: Redes sociais

Segundo o jovem, Kanina estaria tendo uma crise epilética e ele, como tentativa de salva-la, segurava a língua dela com a mão. A jovem já se encontrava sem sinais vitais, quando os agentes de segurança chegaram.

Na residência, a Polícia Civil e a Polícia Científica encontraram 41,50 gramas de crack em pedras brutas embaixo da cama, além de R$ 702,00 dentro do guarda-roupa, momento que Carlos recebeu voz de prisão pelo delito de tráfico de drogas.

Indagado sobre a morte de Karina, ele narrou que, pela tarde, ela teria chegado muito "doida" e ambos teriam feito uso de cocaína e tomado cerveja, sendo que, momentos antes de ele acionar a polícia, ela teria começado a passar mal.

Momento da prisão de Carlos Daniel da Silva Krause, de 24 anos - Foto: Jornal da Nova

O corpo de jovem passou por perícia no local, assim como a residência foi examinada pelos peritos.

Antes de ir para a unidade policial, Carlos passou por exame médico e Karina foi encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal) para realização de exame pericial.

Foi então lavrado o APF (Auto de Prisão em Flagrante) pelo delito de tráfico de drogas e representada pela conversão da prisão em preventiva, sendo que Carlos Krause aguarda à disposição da Justiça, a realização de audiência de custódia.

Dinheiro e droga apreendidos - Foto: Polícia Civil/Divulgação

“De mais a mais, com relação à vítima fatal, o fato foi registrado como morte a esclarecer e, a depender do resultado do laudo pericial necroscópico e de local do crime, poderão contribuir, junto a outros elementos a serem produzidos, com oitiva de testemunhas e avaliação do conteúdo dos aparelhos celulares apreendidos, pela definição da causa mortis”, destacou o delegado responsável pelo caso Filipe Davanso.

Delegado Filipe Davanso que preside o inquérito - Foto: Jornal da Nova

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