Mato Grosso do Sul registra mais de 13 mil casos prováveis de dengue em 2025

Mato Grosso do Sul já contabiliza 13.551 casos prováveis de dengue em 2025, sendo 8.252 confirmações laboratoriais, conforme o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (29) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), referente à 43ª semana epidemiológica. O documento aponta ainda 18 mortes confirmadas em decorrência da doença e outros 7 óbitos em investigação.

Nos últimos 14 dias, os municípios de Selvíria, Nioaque, Mundo Novo, Ivinhema, Maracaju e Dourados apresentaram baixa incidência de casos confirmados. Já as mortes ocorreram em Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas, sete possuíam comorbidades.

Vacinação contra a dengue

A SES informou que 188.875 doses da vacina contra a dengue já foram aplicadas no Estado. Mato Grosso do Sul recebeu do Ministério da Saúde um total de 241.030 doses do imunizante. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

A vacinação é destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue dentro do grupo de 6 a 16 anos.

Casos de Chikungunya também preocupam

O boletim também aponta 13.712 casos prováveis de Chikungunya, sendo 7.507 confirmados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Entre os registros, 74 envolvem gestantes.

Foram 16 mortes confirmadas pela doença nos municípios de Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia, Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Destas, 12 vítimas apresentavam comorbidades.

Orientação à população

A SES reforça o alerta para que a população não faça uso de automedicação em casos de sintomas compatíveis com dengue ou Chikungunya. A recomendação é procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação médica e acompanhamento adequado.

As autoridades de saúde também lembram que a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das duas doenças, continua sendo uma das principais medidas de prevenção. *Com informações da SES.