Ancelotti vê no Tetra a fórmula para o Hexa e cita Seleção de 1994 como modelo para 2026

Italiano aponta solidez defensiva como base da Seleção rumo à Copa de 2026

Luis Gustavo, Da Redação*


O técnico Carlo Ancelotti afirmou nesta sexta-feira (14) que o possível caminho do Brasil rumo ao Hexa passa por uma referência histórica: a Seleção tetracampeã de 1994. Em entrevista coletiva antes do último treino, o treinador destacou que o time dirigido por Carlos Alberto Parreira nos Estados Unidos serve como exemplo tático para a equipe que está sendo moldada para a Copa do Mundo de 2026.

 

“A última conquista do Brasil na Copa do Mundo estava focada na defesa. Defender é um aspecto fundamental”, declarou Ancelotti. O Brasil enfrenta o Senegal neste sábado, às 13h (horário de Brasília), no Emirates Stadium, em Londres.

 

O treinador relembrou a estrutura da equipe campeã há 30 anos. “Eu lembro do Mundial de 94, equipe com dois volantes, muito fechada atrás e com Romário e Bebeto na frente para fazer a diferença. Uma defesa sólida ajuda os jogadores de qualidade a fazer a diferença. Temos jogadores de qualidade”, destacou o italiano, indicando que a solidez defensiva será uma das bases de sua formação para o Mundial.

 

O comentário surge em meio às indefinições nas laterais, posição que segue em aberto na Seleção. Tanto que Éder Militão pode atuar como opção na lateral direita contra o Senegal. Outra escolha já definida é a titularidade de Ederson no gol deste amistoso.

 

Ancelotti, porém, reforça que nada está completamente decidido para a convocação final. “Faltam seis meses para a Copa do Mundo. Então podem passar muitas coisas… lesões, queda de condição física. A ideia que eu tenho da convocação final é bastante clara, mas faltam algumas posições. Há disputa entre os jogadores. Até o último dia, eu tenho dúvida, porque a qualidade de todos é muito alta. Eleger os 26 que vão para a Copa é muito difícil”, disse.

 

As partidas desta Data Fifa, segundo ele, seguirão o mesmo propósito dos amistosos anteriores: testar atletas em funções consideradas carentes e ajustar o sistema defensivo que, para Ancelotti, pode ser a chave para recolocar o Brasil no topo do futebol mundial. *Com informações da CBF.

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