A Polícia Federal (PF), com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou hoje (31) a “Operação Decoada” que desarticulou grupo criminoso que atuava na Prefeitura de Corumbá.
Aproximadamente em um ano de investigações foi identificada a ocorrência de fraudes e direcionamentos em licitações, corrupção, falsidades, desvio de recursos públicos e pagamentos de propina, com o envolvimento de servidores públicos municipais e empresários.
Segundo a PF, o material coletado comprova diversas fraudes e desvios de recursos públicos. As ações em trâmite podem revelar outras fraudes que serão objeto de análise por parte dos investigadores e da CGU. Participam dos trabalhos cerca de 100 policiais federais, 16 servidores da CGU e quatro policiais da Força Nacional de Segurança Pública.
As irregularidades detectadas envolvem milhões de reais em recursos públicos federais destinados à saúde, educação e infraestrutura no município de Corumbá.
Serão cumpridos hoje quatro mandados de prisão temporária, 36 mandados de busca e apreensão e 28 mandados de condução coercitiva em Corumbá, Campo Grande e Ladário.
A decisão da 1ª Vara Federal de Corumbá determinou o afastamento cautelar das funções de oito servidores municipais.
Apurado pela imprensa local de Corumbá, Diário Online
Quatro pessoas foram presas na operação Decoada, deflagrada nesta quinta-feira, 31 de maio, na Prefeitura de Corumbá. Tiveram as prisões temporárias decretadas por 5 dias o secretário de Finanças e Administração, Daniel Martins Costa; o ex-diretor presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Rodolfo Assef Vieira; o ex-secretário de Relações Instituições e ex-diretor presidente da Fundação de Cultura, Carlos Porto (detido em Campo Grande e atualmente assessor da Prefeitura) e a servidora em cargo comissionado, Camila Campos Carvalho Faro.
A Justiça Federal também determinou o afastamento dos cargos do secretário de Saúde, Lauther Serra; secretário de Finanças e Administração, Daniel Costa; do assessor Carlos Porto; do diretor da Junta Interventora do Hospital de Caridade, Vitor Salomão Paiva, e dos servidores Osana de Lucca, Márcio Androlage Chaves e Maria Vitória da Silva. Os nomes não foram revelados oficialmente pela Polícia Federal, mas apurados pela imprensa durante coletiva no final da manhã na sede da PF.
Cobertura do Jornal da Nova
Quer ficar por dentro das principais notícias de Nova Andradina, região do Brasil e do mundo? Siga o Jornal da Nova nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, Threads e no YouTube. Acompanhe!






