Procurado por suspeita de desvio de recursos públicos, ex-prefeito de Maracaju deve se apresentar hoje, diz defesa

Maurílio Ferreira Azambuja teve a prisão temporária decretada pela Justiça por suspeita de envolvimento em desvio de R$ 23 milhões de recursos da prefeitura entre 2019 e 2020

Da Redação


Considerado foragido deste esta quarta-feira (22) pela Polícia Civil, o ex-prefeito do município de Maracaju, Maurílio Ferreira Azambuja, deve se apresentar ainda nesta quinta-feira (23). A informação é do advogado dele, Rodrigo Dalpiaz, que disse que seu cliente não foi localizado porque estava no Pantanal, na região do rio Piquiri.

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Ao “G1/MS”, o defensor informou que o cliente estava no Pantanal, na região do Piquiri, e está a caminho de Campo Grande. Dalpiaz informou também que não teve acesso aos documentos relativos à prisão temporária do ex-prefeito e só vai se manifestar depois disso.

 

A prisão, por cinco dias, foi determinada no arcabouço da operação “Dark Mooney”, que investiga desvio de R$ 23 milhões da prefeitura de Maracaju, no período de 2019/2020, quando Azambuja era o prefeito.

 

Ele administrou a cidade em três oportunidades.

 

Titulares de cargos na administração municipal na época e empresários estão encarcerados desde ontem, quando a “Dark Mooney” foi deflagrada.

Ao todo, sete pessoas foram. Seis por mandados expedidos como parte da operação e uma por posse ilegal de armamento.

Durante o cumprimento de mandados de busca, em 26 endereços, foram apreendidos R$ 143 mil em espécie, além de folhas de cheque no valor de R$ 109 mil.

O que foi apreendido

Responsável pela ação, o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) informou que foram apreendidos, ainda, uma dezena de veículos, eletrônicos, smartphones, computadores, documentos, armas de fogo e munições de vários calibres, joias, discos rígidos.

Contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas foram bloqueadas, em número não precisado.

Todos os presos já foram submetidos a exame de corpo de delito e pela audiência de custódia em Maracaju. Os investigados relacionados à operação foram transferidos à carceragem de unidades policiais de Campo Grande. Na Capital, vão prestar depoimento sobre a suspeita de envolvimento em crimes contra o patrimônio público. Com G1/MS

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