Preso homem que teria ''entregado'' vítimas a pistoleiros em chacina na fronteira

Derlis Javier Lopez Arce aparece nas imagens gravadas por câmeras de segurança sinalizando para a caminhonete, de onde os pistoleiros desceram e atiraram nas quatro vítimas. Até o momento, 8 pessoas foram presos por envolvimento no crime

G1/MS


Policiais paraguaios prenderam na noite desta terça-feira (12) mais um homem suspeito de colaborar com a morte de quatro pessoas no sábado (9), em Pedro Juan Caballero, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

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Entre as vítimas, estava a filha do governador do estado de Amambay, no Paraguai. Nos últimos dias, seis brasileiros foram presos suspeitos de envolvimento no atentado e serão expulsos do país.

De acordo com o subcomandante da Polícia Nacional do Paraguai, Jorge Vidallet, o paraguaio Derlis Javier Lopez Arce aparece nas imagens gravadas por câmeras de segurança sinalizando para a caminhonete, de onde os pistoleiros desceram e atiraram nas quatro vítimas, ferindo outras três.

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Ele teria apontado aos pistoleiros que as vítimas estavam se dirigindo até o veículo onde foram mortas.

Foram mortos, na cidade de Pedro Juan Caballero, os paraguaios:

  • Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos. Filha de Ronald Acevedo, governador de Amambay, no Paraguai, foi atingida por seis tiros.
  • Omar Vicente Álvarez Grance, de 32 anos. Conhecido como "Bebeto", foi atingido por 31 tiros.

E também as brasileiras:

  • Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos. Natural de Dourados, foi morta com 14 tiros e
  • Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, morta com 10 tiros.

A polícia paraguaia chegou a anunciar a morte da brasileira Raphaelli Alves do Nascimento, mas voltou atrás. A vítima está consciente e foi transferida para outro hospital.

Vereador morto a tiros

Outra vítima de execução na fronteira entre Brasil e Paraguai foi o vereador Farid Afif (DEM). Ele foi executado a tiros enquanto passeava de bicicleta em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. A cidade faz fronteira com Pedro Juan Caballero, onde os demais crimes aconteceram. Segundo a investigação, o assassinato do vereador não está relacionado às outras quatro mortes.

Policial assassinado

O policial paraguaio Hugo Ronaldo Acosta, de 32 anos, foi morto a tiros na noite de terça (12) na região de fronteira entre Brasil e Paraguai. O crime foi registrado em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a Ponta Porã.

Segundo informações da polícia à imprensa local, Hugo Ronaldo Acosta foi executado dentro do carro a caminho da região de Cruce Bella Vista. De acordo com Carlos Miguel López Russo, diretor de polícia do Departamento de Amambay, este é o segundo policial assassinado no departamento.

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