Delegacia da Mulher prende homem que manteve mulher em cárcere privado em Nova Andradina

Além disso, deve responder por lesão corporal dolosa, ameaça e injúria

Da Redação


A DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) prendeu, com apoio da SIG (Seção de Investigações Gerais) da Delegacia de Polícia Civil, Paulo André Oliveira Benevides, de 31 anos, suspeito de praticar violência doméstica contra uma mulher, de 34 anos, em Nova Andradina. Prisão em flagrante aconteceu no final da manhã desta quarta-feira (14).

Ao realizar a confecção do registro de ocorrência, a delegada da DAM Daniella Nunes tomou conhecimento dos fatos, e diligenciou até a residência do suspeito, local onde foi localizado e preso suspeito de praticar os crimes de lesão corporal dolosa, ameaça, injúria e cárcere privado, em desfavor de sua companheira, fatos elencados no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Para praticar os crimes, o suspeito utilizou uma arma branca, conhecida como faca, que foi apreendida na ação policial.

Assim, foi lavrado o auto de prisão em flagrante delito do investigado, foi interrogado em seus procedimentos e permanecendo custodiado à disposição do Poder Judiciário.

 Delegacia da Mulher em Nova Andradina - Foto: Jornal da Nova

Outras ocorrências

O Jornal da Nova apurou que Paulo André tem outro boletim de ocorrência em data anterior de violência doméstica contra uma outra mulher que teve relacionamento, ocorrido neste ano.

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Em julho deste ano, ele foi preso em flagrante por pilotar uma motoneta com sinais de embriaguez na avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, no centro da cidade, durante uma blitz da Polícia Militar.

Já em agosto também deste ano, ele foi denunciado por utilizar o telefone e uniforme da serralheria o qual trabalhava, para enviar mensagens para clientes, se passando por funcionário da empresa. Algumas pessoas fizeram alguns pagamentos via PIX em nome do próprio suspeito.

Ele também ligou para os clientes dizendo que estava na estrada sem gasolina e pediu PIX, além de oferecer telhas para os clientes — não se sabendo se as telhas existem mesmo ou são de procedência ilícita.

Tanto os casos de violência doméstica quanto da fraude eletrônica, estão sendo investigados.

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