Em Nova Andradina, suspeita de tráfico vai para prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica

Cleidinéia de Paula Ribeiro, de 32 anos, foi flagrada pela SIG com 278 gramas de cocaína no último dia 27 no Centro Educacional

Da Redação


Cleidinéia de Paula Ribeiro, de 32 anos, deixou a cadeia e foi para prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica na última quinta-feira (2), é o que decidiu Cezar Fidel Volpi, juiz de direito em substituição legal da Vara Criminal em Nova Andradina. Néia como é conhecida foi presa pela SIG (Seção de Investigações Gerais) da Delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina, na sexta-feira (27) de janeiro com 278 gramas de cocaína.

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Na decisão o magistrado substituiu a prisão preventiva em domiciliar, impondo à investigada o dever de permanecer recolhida em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial. Ainda aplicou a medida cautelar de uso de tornozeleira eletrônica pelo prazo de seis meses, sem prejuízo de eventual renovação.

“Durante o período de utilização da tornozeleira, a investigada deverá manter a integridade da tornozeleira e, observar, criteriosamente a obrigatoriedade de permanecer em recolhimento domiciliar, tudo sob pena de imediata prisão até que o descumprimento seja analisado pelo magistrado”, diz trecho da decisão.  

 Cocaína apreendida com a suspeita - Foto: Polícia Civil/Divulgação

Em caso de violação do equipamento, da área onde deve permanecer recolhida domiciliarmente, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) comunicará imediatamente a investigada para que cesse a transgressão, bem como comunicará o juízo prolator da decisão no prazo máximo de 24 horas.

“Acresço que é de única e exclusiva responsabilidade da autuada o fornecimento de seu paradeiro ou onde estabelecerá sua residência para fins de recolhimento domiciliar durante o período em que se submeterá à monitoração eletrônica; caso indique endereços incorretos, a medida cautelar poderá ser convertida em preventiva”, finaliza o magistrado na decisão.

O Jornal da Nova apurou que, no caso, a investigada comprovou, que tem dois filhos menores de idade e conforme o estudo social realizado e apresentado na defesa pelo advogado Luiz Henrique Gonçalves Mazzini, que as crianças dependem de cuidados a serem prestados pela investigada, especialmente porque os pais dela estão atualmente cuidando das crianças, entretanto, em breve retornarão para os seus lares, não havendo com quem deixar os netos. Consta, ainda, que as crianças precisam da presença materna no dia a dia, sem contar que elas têm sentido falta da mãe.

 Carro da suspeita está apreendido - Foto: Jornal da Nova

Por fim, o magistrado entende que, com a prisão domiciliar e a tornozeleira eletrônica, obrigarão que a investigada permaneça 24 horas em prisão domiciliar, evitando-se que ela se afaste do seu domicílio e continue fazendo a entrega de drogas na modalidade delivery.

As investigações da SIG continuam na apuração de mais pessoas envolvidas no crime.

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