Polícia prende quatro acusados pelo assassinato de médico em Minas Gerais

Três homens e uma mulher foram localizados por policiais douradenses em Pará de Minas

Da Redação


Na manhã desta segunda-feira (7), a Polícia Civil de Dourados identificou e efetuou a prisão de quatro pessoas suspeitas de executar Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, médico que atuava no sistema público de saúde e particular de Dourados.

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Os suspeitos do crime, conforme investigação, estavam em Pará de Minas (MG). 

 

As ações realizadas hoje estão sendo coordenadas pelo SIG/NRI (Setor de Investigações Gerais/Núcleo Regional de Inteligência) de Dourados, com apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais).

 Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos - Foto: Redes sociais

Foram presos três homens e uma mulher. O delegado que preside as investigações Erasmo Bruno de Mello Cubas, disse que mais detalhes da prisão serão divulgados nesta terça-feira (8), quando devem chegar ao município os investigados juntamente com equipe policial da SIG. 

 

Desaparecimento e morte 

Gabriel desapareceu após sair do plantão na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), na sexta-feira (28). No dia seguinte, não apareceu para trabalhar no hospital onde estava de plantão. Natural do Rio Grande do Sul, ele se formou em medicina na UFGD em março deste ano.

O carro dele, um HB20 prata, estava estacionado em frente à casa, alugada por temporada. Nos últimos dias, vizinhos ficaram intrigados com o veículo parado ali. Uma moradora se aproximou e conseguiu ver que dentro do veículo havia um jaleco usado por profissionais de saúde.

 Carro da vítima estacionado no mesmo local há uma semana passou por perícia - Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News

Na noite de quarta-feira (2), ao passar pelo corredor perto da casa, ela sentiu forte mau cheiro e percebeu concentração de moscas. Ontem cedo, a irmã mandou mensagem perguntando se ela estava sabendo do médico desaparecido. No ato, a moradora pensou no carro parado ali há dias e com jaleco dentro. “Saí correndo e liguei para a Polícia Militar. Passei o número da placa e eles [PMs] disseram que era o carro do médico”, contou ela.

Quinta-feira, ainda no local do crime, o delegado Erasmo Cubas informou que a última localização do carro foi retornando de Ponta Porã para Dourados, ou seja, o veículo não esteve em Nova Andradina, como diziam as mensagens. 

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