Empresa de Gusttavo Lima recebeu R$ 5,9 milhões de bet investigada, diz Coaf

Relatório de inteligência ainda aponta que empresa de cantor transferiu R$ 1,3 milhão para conta pessoal de artista

CNN


Uma empresa do cantor Gusttavo Lima recebeu R$ 5,9 milhões de uma bet investigada pela Polícia Civil do Pernambuco no esquema de lavagem de dinheiro com jogos ilegais.

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Nivaldo Batista Lima, nome de batismo do músico, é alvo da Operação Integration, que investiga uma organização criminosa responsável por movimentar cerca de R$ 3 bilhões provenientes de atividades ilícitas.

A ação da polícia de Pernambuco também investiga a advogada e influenciadora Deolane Bezerra. Ela está presa, mas deve ser solta ainda nesta terça-feira (24) após a concessão de um habeas corpus.

Um relatório de inteligência financeira (RIF) do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta que a GSA Empreendimentos e Participações, que tem o artista como único sócio, recebeu R$ 5.950.000,00 da empresa Pix 365 Soluções Tecnológicas.

O inquérito aponta que a Pix 365 utilizou a empresa Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos para mediar parte das transações.

Desse total, a GSA ainda transferiu R$ 1.350.000,00 para a conta pessoal de Gusttavo Lima. As informações foram citadas na decisão judicial que decretou a prisão preventiva de Gusttavo Lima, na tarde desta segunda-feira (23).

Por isso, a polícia concluiu que há “indícios suficientes da participação dele no crime de lavagem de dinheiro que foi investigado no inquérito policial”. As transações foram feitas durante o ano de 2023, de acordo com a Justiça de Pernambuco.

Na decisão, a juíza Andrea Calado da Cruz explica que a Pix 365 é a empresa de apostas esportivas Vai de Bet, e a Zelu Brasil é a intermediadora de pagamento da Vai de Bet e da Esportes da Sorte.

“Infere-se que a vai de bet (PIX365), efetuou pagamento de R$ 5.750.000,00 à GSA, por meio da Zelu Brasil facilitadora de pagamento, além de ter enviado R$ 200.000,00 diretamente à GSA”.

Os donos da Zelu Brasil, Rayssa Rocha e Thiago Rocha, e os sócios da Pix 365, José André e Aislla Sabrina, foram indiciados no mesmo inquérito policial de Gusttavo Lima.

O caso do astro sertanejo é um desdobramento da ação policial que culminou em 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em cinco estados.

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