Justiça mantém prisão de suspeito de tráfico de drogas em Batayporã

Carlos Daniel da Silva Krause, de 24 anos, foi flagrado com porções de crack e dinheiro

Da Redação


Carlos Daniel da Silva Krause, de 24 anos, que foi preso por tráfico de drogas na noite do último domingo (30), quando foi encontrado na residência junto com Karina da Silva Macedo, de 23 anos, que morreu após passar mal, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na Justiça.

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Segundo o Poder Judiciário, a prisão preventiva foi necessária visando a garantia da ordem pública. No imóvel que ele estava junto com a vítima fatal, foram encontrados porções brutas de crack pesando 41,50 gramas embaixo da cama, além de R$ 702,00 dentro do guarda-roupa.

À polícia o suspeito disse que Karina teria chegado muito "doida" e ambos teriam feito uso de cocaína e tomado cerveja, sendo que, momentos antes de ele acionar a polícia, ela teria começado a passar mal.

Entorpecente e dinheiro encontrados no imóvel - Foto: Polícia Civil/Divulgação

Caso

No domingo (30), a Polícia Civil e Militar foi comunicada, sobre Carlos Krause que estaria pedindo por socorro em uma residência, na avenida Antônia Spinosa Mustafá, em Batayporã e que a ambulância estaria ao local.

Imediatamente as equipes foram ao local, oportunidade em que se depararam com o portão da frente, portas da frente e do quarto estariam fechadas, onde foram arrombados.

Prosseguindo, no interior do quarto foi localizado Carlos Krause, o qual sustentava estar prestando socorro para salvar a vida da convivente dele, Karina Macedo, a qual, segundo ele, estaria tendo uma crise epilética.

Local onde a mulher foi encontrada morta - Foto: Jornal da Nova

A equipe policial constatou que a vítima já se encontrava sem sinais vitais, tendo se iniciado, então, os trabalhos técnicos da Polícia Civil e Polícia Científica de Nova Andradina, quando foi localizado a substância entorpecente e o dinheiro.

Carlos Krause foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e o caso registrado como morte a esclarecer.

“De mais a mais, com relação à vítima fatal, o fato foi registrado como morte a esclarecer e, a depender do resultado do laudo pericial necroscópico e de local do crime, poderão contribuir, junto a outros elementos a serem produzidos, com oitiva de testemunhas e avaliação do conteúdo dos aparelhos celulares apreendidos, pela definição da causa mortis”, destacou o delegado responsável pelo caso Filipe Davanso.

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