Carlos Daniel da Silva Krause, de 24 anos, foi indiciado por feminicídio, suspeito de matar asfixiada Karina da Silva Macedo, de 23 anos, encontrada morta numa residência localizada a avenida Antônia Spinosa Mustafá, no último dia 30 de junho, em Batayporã.

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Nessa quinta-feira (25), a Delegacia de Polícia Civil em Batayporã, por meio do delegado titular Filipe Davanso, realizou o indiciamento por homicídio qualificado contra Carlos Krause, que se encontra preso, e é investigado pela morte ocorrida no último dia (30).

Segundo consta, no início da noite do último dia (30), Karina Macedo foi encontrada já sem vida, na residência dela, e, no local, também se encontrava o convivente dela, Carlos Krause.

Naquela oportunidade, em razão de ter se encontrado razoável quantia de entorpecente do tipo crack, Kruase foi preso em flagrante delito por tráfico de drogas, cuja prisão foi convertida em prisão preventiva.

No decorrer do deslinde investigatório, com a inquirição de testemunhas e desenvolvimento dos Laudos Periciais pelos peritos, surgiram dúvidas de como a morte da jovem teria se dado, razão pela qual, o delegado Filipe Davanso, titular das investigações, determinou que fosse realizada a reprodução simulada dos fatos.

Por consequência, com a concretização da reprodução, Peritos do Núcleo Regional de Perícias de Nova Andradina concluíram que a versão trazida pelo investigado, quanto a forma de prestação de socorro, seriam incompatíveis com os vestígios encontrados no dia dos fatos.

E, na mesma linha, o Laudo Pericial Necroscópico, de relatoria do médico Legista do IML (Instituto Médico Legal), concluiu que a causa mortis se deu por provável hipóxia cerebral por constrições cervical, não havendo em que se falar, primariamente, em uso de entorpecentes ou epilepsia crônica, as quais podem ter contribuído subsequentemente a ação primaria.

Razão pela qual, a Polícia Civil, com base nos elementos contidos nos laudos periciais, procedeu ao indiciamento do investigado também pelo delito de homicídio qualificado, concluiu as investigações e as encaminhou ao MPE (Ministério Público Estadual) e ao Poder Judiciário.