Acusados pelo assassinato do médico Gabriel Rossi já estão em Dourados

Criminosos chegaram na madrugada desta terça-feira (8) na Depac

Da Redação


Chegaram por volta de 1h30 desta terça-feira (8), em Dourados, os quatro acusados de assassinar o médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, encontrado morto na semana passada, com mãos e pés amarrados com fios de energia, em uma casa de aluguel por temporada, localizada na Vila Hilda.

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Segundo o site “Ligado na Notícia”, eles foram identificados como Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa, Guilherme Augusto Santana e Bruna Nathália de Paiva.

Os acusados – três homens e uma mulher -, foram presos por policiais civis de Dourados e de Minas Gerais, com o auxílio da PRF (Polícia Rodoviária Federal), na manhã dessa segunda-feira (7), no município de Pará de Minas (MG).

 Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos - Foto: Redes sociais

Coletiva de imprensa

O delegado responsável pela investigação Erasmo Cubas, irá fornecer informações sobre as circunstâncias que envolveram o crime, o motivo que levou ao trágico evento, bem como detalhes sobre a materialidade e autoria do homicídio que vitimou Gabriel Paschoal Rossi, em coletiva de imprensa marcada para as 10h30, na sede da 1ª Delegacia de Polícia de Dourados.

Desaparecimento e morte 

Gabriel desapareceu após sair do plantão na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), na sexta-feira (28). No dia seguinte, não apareceu para trabalhar no hospital onde estava de plantão. Natural do Rio Grande do Sul, ele se formou em medicina na UFGD em março deste ano.

O carro dele, um HB20 prata, estava estacionado em frente à casa, alugada por temporada. Nos últimos dias, vizinhos ficaram intrigados com o veículo parado ali. Uma moradora se aproximou e conseguiu ver que dentro do veículo havia um jaleco usado por profissionais de saúde.

Na noite de quarta-feira (2), ao passar pelo corredor perto da casa, ela sentiu forte mau cheiro e percebeu concentração de moscas. Ontem cedo, a irmã mandou mensagem perguntando se ela estava sabendo do médico desaparecido. No ato, a moradora pensou no carro parado ali há dias e com jaleco dentro. “Saí correndo e liguei para a Polícia Militar. Passei o número da placa e eles [PMs] disseram que era o carro do médico”, contou ela.

Quinta-feira, ainda no local do crime, o delegado Erasmo Cubas informou que a última localização do carro foi retornando de Ponta Porã para Dourados, ou seja, o veículo não esteve em Nova Andradina, como diziam as mensagens. 

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